Peças de família

     No regresso das (curtas) férias no Algarve passámos pelo Alentejo para visitar a família paterna e aproveitámos para passar na biblioteca de Almodôvar para ver uma exposição que continha algumas peças da família.

     O meu avô paterno, aos 96 anos (ainda) tem uma taberna e emprestou o conjunto dos copos aferidos (da fábrica da Marinha Grande) que serviam para aferir quantidades caso houvesse dúvidas.

     A caixa do pão também pertence à minha família, foi restaurada para esta exposição. Curiosamente não me lembro dela, mas do pão e da costa lembro-me muito bem!

     A faca de cortar bacalhau também pertence à família e desta lembro-me muito bem. Vi muitas vezes a minha avó a cortar bacalhau na mercearia. Também foi restaurada para a exposição.

     Uma antiga folha (talvez de pedidos) do meu avô. O "Gonçalves" é uma história que resumidamente é mais ou menos assim: na minha família só o filho mais velho ou o único rapaz (no caso do meu pai) herdava o nome Gonçalves. O meu avô não herdou porque não foi o primeiro rapaz mas ficou sempre conhecido como Manuel Gonçalves. Este estranho hábito ficou por aqui já que somos 3 irmãs.
     Repararam no número de telefone?


Um livro de facturas do meu avô.

Uma das latas pertence à família.

(a partir daqui as peças já não pertencem à minha família)














     Lembro-me bem das meadas de linha dentro do pacote de papel. A minha avó tinha disponíveis em várias cores na mercearia. A minha bisavó usava desta linha para fazer meias de algodão com 5 agulhas.






Uma sagres bem velhinha!

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